Administração estratégica é um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho superior de uma empresa longo prazo, a saber:
- Análise profunda dos ambientes internos e externos;
- Formulação da estratégia (planejamento estratégico de longo);
- Implementação da estratégia;
- Avaliação e controle;
Administração estratégica é o processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente.
O administrador estratégico é o executivo que analisa o contexto de sua empresa e, com base nos resultados desta análise, estabelece a estratégia, ou caminho, que a empresa vai adotar para atingir seus objetivos de planejamento.
É uma administração que, de forma estruturada, sistêmica ou intuitiva, consolida um conjunto de princípios normas e funções para alavancar harmonicamente o processo de planejamento da situação futura desejada da empresa como um todo e seu posterior controle de fatores ambientais, bem como a organização e direção dos recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental e com a maximização das relações pessoais.
Resumidamente poderíamos conceituá-la como sendo a administração voltada a fortalecer as competências da organização com vistas a obtenção da vantagem competitiva ante à concorrência. Mas isto é muito pouco para vislumbrarmos todo o escopo nela contida.
Administração Participativa
A administração participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas, aprimorando a satisfação e a motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e para a competitividade das organizações.
Esse método permite a manifestação dos funcionários em relação ao processo de administração da empresa de forma organizada e responsável, sempre contribuindo com suas experiências e conhecimentos, buscando sempre agregar mais valores às funções e pessoas dos quais participa.
Administrar de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente distribuidores da organização. A meta da administração participativa é construir uma organização participativa em todas as interfaces.
No modelo participativo, predominam a liderança, a disciplina e a autonomia. Nas organizações que adotam esse modelo, as pessoas são responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho.
Administração Japonesa
A administração japonesa poderia ser classificada como um modelo de gestão fortemente embasado na participação direta dos funcionários.
Em especial participação na produtividade e eficiência voltada para a tarefa, do que na linha gerencial das relações e desenvolvimento humanos desenvolvida e implementada principalmente pelos americanos.
Porém, as peculiaridades da administração japonesa merecem uma discussão mais profunda porque os índices de produtividade japoneses superaram os da maioria dos países ocidentais, a partir da década de 70 e também porque a cultura oriental infiltrada no comportamento organizacional, sempre provocam polêmica e discussões sobre a importância do aspecto cultural, refletido no caráter obediente e disciplinado do trabalhador japonês, como o fator condicionante do sucesso da administração e da aplicação das técnicas industriais japonesas.
Visão Holística
O holismo significa que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes.
Com a globalização (integração do mundo; povos e cultura) compartilhamos não somente as oportunidades que ela oferece, mas também os problemas.
E para sua compreensão exige a aplicação da teoria sistêmica. Na busca de uma sabedoria sistêmica, que bem podemos interpretar como sendo a busca de uma visão holística. A visão holística pode ser considerada a forma de perceber a realidade e a abordagem sistêmica, o primeiro nível de operacionalização desta visão.
O enfoque sistêmico exige dos indivíduos uma nova forma de pensar; de que o conjunto não é mera soma de todas as partes, mas as partes compõe o todo, e é o todo que determina o comportamento das partes.
Uma nova visão de mundo, que lhes permitirá perceber com todos os sentidos a unicidade de si mesmo e de tudo que os cerca. Portanto para a empresa o lucro deixa de ser o objetivo, para tornar uma consequência de todo os processos da empresa; o RH deixa de ser custo e os consumidores deixam de serem receitas, para se tornarem parte do todo da empresa.
A empresa ganha uma nova visão, valorizando todos os processos e departamentos, e tendo consciência que todos os processos e departamentos, e tendo consciência que todos têm a sua importância e que todos compõe a empresa, que a empresa não é mera soam de departamentos e processos, mas que são eles a empresa.
Traz a percepção da organização como uma série de processos e atividades interligadas. Uma empresa é um processo que contém vários processos, de manufatura e/ou serviços.
A Administração Holística tem como base que a empresa não pode mais ser vista como um conjunto único, um sistema aberto em continua interação.
Administração Empreendedora
Uma das definições mais antigas é a de Joseph Schumpeter (1949):
"O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos materiais"
Para Kirzner (1973):
"O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente".
Ambos afirmam que o empreendedor é um exímio identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento às informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta.
Então, o empreendedor é quele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.
Aspectos encontrados nas definições referentes ao empreendedor:
- Iniciativa para criar um novo negócio;
- Paixão pelo que faz;
- Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive;
- Aceita assumir riscos calculados e a possibilidade de fracassar.
Administração Virtual
Podemos entender a Corporação Virtual como um fenômeno previsto desde a década de 60 com o surgimento da indústria de informática.
Alguns autores procuram explicar as mudanças ocorridas na sociedade através da sucessão de ciclos econômicos provocada pelo desenvolvimento tecnológico associado à evolução da demanda dos consumidores.
Para o processo de tomada de decisão, o administrador necessita dispor de um sistema de informação mais rápido e eficaz possível.
Tal fato pode ser observado durante toda a história da administração, sendo que o administrador, auxiliando por todo tipo de profissional, trabalhou para tornar este sistema de informação sempre mais rápido, mais compreendido e mais global.
Devido ao avanço tecnológico, as transformações no campo da comunicação e informação têm-se tornadas mais evidentes, podendo-se destacar aqui principalmente o advento da internet, intranet, videoconferências, comércio eletrônico, entre outras atividades através do uso da tecnologia avançada em comunicação.
Todas estas atividades reunidas fazem parte de um novo conceito de administrar, chamado de Administração Virtual.
A administração virtual se define através da maneira de utilização de tecnologia de informação e processamento de dados, através da maneira de prestar serviços.
Davidow & Malone propõem uma espécie de empresa.
A Corporação Virtual, baseada nas informações em tempo real:
- Exige trabalhadores qualificados, confiáveis e preparados;
- Confiança dos relacionamentos internos e externos;
- Domínio da informação em tempo real;
- Estrutura pensada para atender o cliente que pretende conquistar;
- Ambiente de imprevisibilidade.
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