terça-feira, 30 de junho de 2015

Abordagem Clássica da Administração

Principais personagens:



Freideck Winslow Taylor (americano) - Escola da Administração Científica: aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. 











Henri Fayol (francês) - Teoria Clássica: aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização, por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização.





Escola da Administração Científica (Taylor)

  • Ênfase na análise e na divisão do trabalho, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante são a unidade fundamental da organização;
  • Abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerentes) e das partes para o todo (do operário e seus cargos para a organização empresarial);
  • Predominava a atenção para o método de trabalho, movimento necessário a execução da tarefa, tempo padrão para a execução da tarefa, etc;
  • Isso permitia a especialização do operário, formando a ORT (Organização Racional do Trabalho);
  • Todos os engenheiros que formulavam esta corrente de idéias buscavam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática (organizada e segmentada).

Teoria Clássica (Fayol) 

  • Ênfase na separação da empresa por órgãos componentes da organização (departamentos) e suas inter-relações estruturais;
  • Corrente formada por estudos com importância na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização;
  • Abordagem de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as suas partes (componentes da organização para os departamentos).

Origens da Abordagem Clássica 

As origens da abordagem clássica remontam às consequências geradas pela Revolução Industrial, sendo dois fatos os principais:

1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas -  exigindo uma abordagem científica que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes.
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações - objetivando o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição entre as empresas que surgiam em grande volume.    

Surge a divisão do trabalho entre os que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores). Todo este cenário contribuiu para o surgimento dos estudos de Taylor e Fayol, e o surgimento da Abordagem Clássica da Administração.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

A Administração na Sociedade Moderna e suas Perspectivas

A administração é o meio para fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia.
A administração na sociedade moderna, toma um rumo de extrema importância, pois cada empresa tem como exigência, premissas básicas como:
  • Tomada de decisões;
  • Coordenação de múltiplas atividades;
  • Condução de pessoas;
  • Avaliação de desempenho dirigido a objetivos previamente determinados;
  • Obtenção e alocação de recursos.

Portanto quando engenheiros, contadores entre outros profissionais de áreas específicas ou essencialmente técnicas, são promovidos para cargos executivos (diretorias, gerências, chefias, supervisões, coordenações etc), precisam transformar-se em administradores e por consequência familiarizar-se com os conceitos administrativos ora aplicados nas organizações.

Estudos apontam para que em futuro próximo, veremos o fim da organização na forma de hoje (a organização burocrática) e o surgimento de uma nova arquitetura organizacional; sendo que isso ocorrerá em função da necessidade de adequação as novas demandas da era pós-industrial.
Estas mudanças são motivadas devido a:

Mudanças rápidas e inesperadas, principalmente na área do conhecimento e da explosão populacional.
  • Imposição de novas e crescentes necessidades não atendidas pela organização atual.

Crescimento em tamanho das organizações, tornando-as complexas e internacionais.


Atividades de hoje, que exigem pessoas de competências diversas e altamente especializadas.
  • Foco em mudanças rápidas

Mudanças e transformações estão carregadas de:

Exigências e pressões                                      Influências internas e externas
Sociedade                                                            Incertezas 
Clientes                                                                Ambiguidades 
Fornecedores                                                       Novos desafios
Agências regulamentadoras                                Evolução tecnológica 
Governo                                                               Problemas multifacetados  
Concorrentes                                                       Complexidade 
Expectativa da alta administração                       Informações contraditórias
Funcionários 
Acionistas

Turbulências que irão complicar a tarefa administrativa de: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.

Vários fatores causarão impactos profundos sobre as organizações das empresas, são eles:
  • Crescimento das organizações;
  • Concorrência mais aguda;
  • Sofisticação da tecnologia;
  • Taxas elevadas de inflação;
  • Globalização da economia e internacionalização dos negócios;
  • Visibilidade maior das organizações

Tudo isto irá requerer novas formas e modelos de administração, bem como uma nova mentalidade dos administradores, sendo que estes serão vistos, mais do que nunca como um agente de mudanças.


domingo, 28 de junho de 2015

A Revolução Industrial

Com a invenção da máquina a vapor (1736-1819) e sua aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho, e esta nova visão modificou completamente a estrutura social e comercial da época.
Esta modificação ficou conhecida como a Revolução Industrial (iniciada na Inglaterra), pois provocou profundas e rápidas mudanças na economia, política e por conseguinte na própria sociedade.
A revolução industrial pode ser dividida em duas épocas distintas a saber:

1ª Revolução Industrial  ou Revolução do Carvão e do Ferro (de 1780 a 1860)

Passou por quatro fases :

1ª Fase - Mecanização da Indústria e da Agricultura:

  • Surgimento de máquina de fiar, tear hidráulico, tear mecânico, descaroçador de algodão;
  • Substituíram a força motriz do homem, do animal e da roda de água

2ª Fase - A Aplicação da Força Motriz na Indústria.
Utilização da máquina a vapor gerou profundas transformações nas oficinas que viraram fábricas (transportes, comunicações e na agricultura).

3ª Fase - O desenvolvimento do sistema fabril.

Desaparece a figura do artesão e suas oficinas, cedendo lugar ao operários e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho.
Outro fator relevante foi a migração da massa humana da área agrícola para as proximidades das fábricas, provocando dessa forma a urbanização.

4ª Fase - Ocorre o aceleramento dos transportes e da comunicação.
  • Surge a navegação à vapor, sendo que logo depois as rodas propulsoras foram substituídas por hélices; 
  • A locomotiva a vapor é aperfeiçoada;
  • Surge a primeira estrada de ferro na Inglaterra e logo depois nos USA e no Japão;
  • Outros meios de comunicação surgem com rapidez Morse inventa o telégrafo elétrico;
  • Graham Bell inventa o telefone;
Profundas mudanças ocorrem com maior velocidade neste período.

2ª Revolução Industrial ou do aço e da eletricidade (de 1860 a 1914)

 A revolução entra nesta segunda fase em função de três fatos importantes:
  • O aparecimento do processo de fabricação do aço (1856);
  • O aperfeiçoamento do dínamo (1873);
  • A invenção do motor a combustão interna (1873).

As características da Revolução Industrial são as seguintes:
  • Substituição do ferro pelo aço como material básico na indústria;
  • Substituição do vapor pela eletricidade e derivados do petróleo como fontes de energia;
  • Desenvolvimento de maquinaria automática;
  • Crescente domínio da indústria pela ciência;
  • Transformação radical nos transportes e na comunicação (vias férreas são ampliadas, construção de automóveis e as primeiras experiências com o avião, são exemplos típicos desse período);
  • Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista;
  • Expansão da industrialização desde a Europa até o Extremo Oriente.    

  





sábado, 27 de junho de 2015

Antecedentes Históricos da Administração

Administração é uma atividade essencialmente empírica. Ao administrarmos qualquer coisa, seja ela uma empresa ou nosso próprio tempo, estamos procurando formas de interagir com a realidade que nos cerca, na busca de determinados objetivos.
Para o estudo da Administração, interessa-nos prioritariamente a administração das organizações . Entendemos como organizações sistemas com:
Objetivos fixos ou metas a cumprir: garantir ganhos para o seu proprietário, prestar serviços médicos à comunidade, preservar a segurança nacional, fornecer ajuda espiritual etc;
Recursos materiais e não-materiais: dinheiro, instalações, know-how, máquinas, tecnologia etc;
Grupos de pessoas: cujos esforços são coordenados no sentido de se atingir os objetivos e metas determinadas, utilizando-se dos recursos existentes.
Hospitais, empresas, sindicatos, fundações, escolas, igrejas, partidos políticos, associações comunitárias, exército e o Estado são exemplos de organizações.
Em cada uma delas, a Administração tem a função de coordenar pessoas e recursos, com vistas a cumprir seus objetivos e metas.
Para cumprir estes objetivos, a Administração deve sempre atuar sobre a realidade circundante.
Se o administrar é construído sempre a partir da realidade que o cerca, podemos afirmar com segurança que diferentes realidades demandarão diferentes formas de se administrar.
Em tempo de férias podemos administrar nosso tempo com grau de folga e tolerância muito maior do que quando estamos no trabalho.
Da mesma forma, administrar uma empresa no começo do nosso século certamente era uma atividade bastante diferente da prática dos administradores de empresas de hoje.
Todo o conhecimento que possuímos hoje é fruto de uma mecânica cumulativa histórica e social, baseada na eliminação de explicações que deixam de ter validade e na incorporação de outras que passam a ter.



sexta-feira, 26 de junho de 2015

Os Processos Administrativos (Funções Administrativas - PODC)

No início do século XX, o industrial francês Henri Fayol escreveu que todos os gerentes desempenham cinco atividades administrativas, conhecidas como processos administrativos. Eles planejam, organizam, comandam, coordenam e controlam.
Em meados dos anos 50, dois professores da Universidade da Califórnia usaram os termos planejamento, organização, assessoria, direção e controle como estrutura de um livro didático sobre administração, que foi, durante 20 anos, o mais vendido sobre o assunto.
Os livros didáticos de hoje continuam a ser organizados com base nos processos administrativos, embora estes tenham sido, no geral, condensados em quatro processos básicos: planejamento, organização, liderança (direção) e controle.

Planejamento: definição das metas, estabelecimento de estratégias em geral para chegar a elas e desenvolvimento de uma ampla hierarquia de planos para integrar e coordenar as atividades.
Organização: determinação do que precisa ser feito, de como será feito e de quem irá fazê-lo. Está ligado a estrutura da organização.
Direção (Liderança): direcionamento e motivação de todas as pessoas envolvidas e solução de conflitos.
Controle: monitoramento das atividades para certificar-se de que estão sendo cumpridas de acordo com o plano.  






Henry Mintzberg (1986) prefere identificar dez papéis específicos do administrador divididos em três categorias: interpessoal, informal e decisorial.
Papel: significa um conjunto de expectativas da organização à respeito do comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que o administrador conduz para cumprir as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar.






quinta-feira, 25 de junho de 2015

Os Níveis da Administração

Gerentes de primeira linha (nível operacional): são geralmente chamados de supervisores ou líderes de equipes. São responsáveis pela produção dos bens ou serviços. É formada pelos gerentes de vendas, chefes de seção, ou supervisores de produção.

Gerentes de nível médio (nível intermediário): representam os níveis de administração entre o gerente de primeira linha (supervisor) e a gerencia de alto nível. Conhecida também como gerência de departamento ou gerência de setor. Ao contrário dos gerentes de nível operacional, os gerentes de nível intermediário planejam, organizam, dirigem e controlam outras atividades gerenciais. Exemplo: os gerentes médios de finanças coordenam as atividades de uma unidade, ou seja, coordenam as atividades de outros gerentes.

Gerentes de alto nível (nível institucional): são responsáveis pela tomada de decisões sobre a direção da organização e estabelecimento de políticas que afetam todos os membros da organização. Normalmente possuem o título de presidente, vice-presidente, chanceler, diretor administrativo, diretor operacional, diretor executivo ou diretor de comitê.

Além desses três níveis administrativos, existe o pessoal do não-administrativo, que são os trabalhadores de linha de frente e não tem posição gerencial.


Habilidades do Administrador versus Níveis da Administração 




Podemos ainda classificar os níveis administrativos como:

Estratégico: ligado a alta administração, direciona a organização e estipula os objetivos a longo prazo.

Tático: ligado à gerência média, determina o que será oferecido ao mercado.

Operacional: ligado à supervisão, controla a execução das tarefas do operacional.








quarta-feira, 24 de junho de 2015

Perfil do Administrador

Toda vez que uma organização pretende incluir um executivo em seu quadro administrativo, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de entrevistas que procuram investigar em profundidade seus conhecimentos, habilidades e competências, suas atitudes e características de personalidade, seu passado profissional, sua formação escolar, seus antecedentes morais, seu sucesso ou fracasso em determinadas atividades, entre outros.




Theodore Levitt, ao falar do "administrador profissional" afirma que, enquanto um químico ou um físico são considerados profissionais porque passaram em um teste de conhecimentos acerca de suas profissões, o mesmo não acontece com o administrador, cujo conhecimento é apenas um dos múltiplos aspectos na avaliação de sua capacitação profissional.






Segundo Robert Katz, existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceituais.





As Três Habilidades do Administrador 

Habilidades Técnicas: envolvem o uso do conhecimento especializado e facilidade na execução de técnicas relacionadas com o trabalho e com os processos de realização. É o caso de habilidades em contabilidade, em programação de computador,, engenharia, etc.

Habilidades Humanas:estão relacionadas com o trabalho com pessoas e refere-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais.

Habilidades Conceituais: envolvem a visão da organização ou da unidade organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com idéias e conceitos, teorias e abstrações. Deve estar apto para compreender como a organização se relaciona com o seu meio ambiente e como as mudanças em uma parte da organização afetam o restante dela.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Introdução à Teoria Geral da Administração

O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações.
Todas as atividades relacionadas a produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações.
Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não-humanos (como recursos físicos, materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos e etc).
A vida das pessoas depende intimamente das organizações e essas dependem da atividade e do trabalho daquelas.
Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro das organizações.
As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características diferentes, de estruturas diferentes e de objetivos diferentes.
Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucrativas (como exército, igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas, organizações não-governamentais,. ONG's - etc).
A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral.