domingo, 25 de outubro de 2015

Inovação


"A questão urgente da nossa época é se fazemos da mudança uma amiga ou, ao invés, uma inimiga".
Bill Clinton

Avaliar os benefícios da mudança, fazendo da mesma uma aliada

É muito fácil sugerir mudanças quando se referem a situações alheias e à vida do outro. Mas quando diz respeito as nossas próprias mudanças, ao experimentarmos novas posturas, parece que tudo se complica.

Por que mudar e inovar nos assusta?

Temos tendência a acomodação; não queremos ter o trabalho de viver cada segundo como uma situação única, que merece respostas únicas da nossa parte. Além disso, tememos abandonar o já conhecido, enfrentando o temeroso desconhecido. Por isso, criamos padrões repetitivos de conduta, usando sempre as mesmas estratégias, não importando se as situações são diferentes.
Mudanças fazem parte da dinâmica da vida, tanto pessoal como profissional e, hoje a tendência é que as mudanças se tornem mais frequentes e intensas. E tudo que precisamos fazer é torná-las nossas aliadas em vez de resistirmos a elas.

Toda mudança implica perdas e ganhos

É irreal pensar que mudar é só perder; é irreal pensar que mudar é só ganhar.
Quando você passou da infância para a adolescência, você perdeu a condição de criança e ganhou a condição de adolescente.
Quando você começou a namorar, você perdeu a condição de descomprometido e ganhou a condição de comprometido.
Quando você entrou no Ensino Médio, você perdeu a condição de aluno de 1º grau e ganhou a condição de aluno do 2º grau e assim por diante ...
À medida que você desempenha determinado papel e determinada função, isso acaba se constituindo na sua auto-imagem. E quando tanto o papel quanto a função são alterados, você fica como em crise de identidade.
O que vai lhe dar tranquilidade diante da mudança é ter clareza de quem você é, quais são as suas qualidades, qual é o seu poder e qual é a sua força.
Se você parte do princípio de que você é a fonte da sua vida, as mudanças nada mais serão do que oportunidades de crescimento e evolução.
Como diz Heráclito, Nada há de permanente, exceto a mudança.

Como lidar com a mudança?

Para lidar com a mudança, é preciso coragem, porque implica você se reconhecer não apenas pelo que você faz, nem pela sua condição social, nem por seu trabalho, nem pelo o que os outros pensam de você, mas ver-se além disto, ver a sua solidez interna, ver que você é muito mais do que papéis desempenhados.
É preciso que você esteja disposto a abandonar as coisas antigas que não funcionam: pensamentos, atitudes, sentimentos e condutas.
É importante que você seja inovador, pois alguém o será e você apenas será levado pela mudança feita por outra pessoa.
Você merece estar preparado quando os desafios e as mudanças chegarem.
E como diz Roberto Shinyashiki: inicie o processo de mudança por você. Essa é a maior de todas as revoluções possíveis.
      
     

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