As organizações são formadas por pessoas que no geral, tem um grande apego pelo que fazem, e acreditam sempre que sua administração é a correta.
As pessoas se diferem uma das outras, então o comportamento individual pode afetar o desempenho delas e da organização. A resistência humana tem como base os hábitos, os fatores econômicos e o medo do desconhecido.
A mudança sempre é vista como uma ameaça. Nas organizações, são vários os motivos que as pessoas tendem a resistirem às mudanças, principalmente por elas provocarem alterações na estabilidade, segurança, salários, empregos, poderes, etc.
As mudanças provocam o "medo do desconhecido". As pessoas bloqueiam o que não desejam por estarem acomodadas com determinada situação.
As pessoas tendem a escolher aquilo que desejam ouvir, exagerar ou mesmo falar.
O processo de mudança é constituído em quatro fases:
1. Percepção
É a conscientização de que algo está errado, indo a desencontro das expectativas.
Gera insatisfação, onde se enxerga a necessidade de mudanças
2. Mudança
Parte primeiramente da percepção do indivíduo de que algo precisa ser mudado.
A vontade de mudar começa pela mudança individual que consequentemente afeta o ambiente externo e as relações interpessoais.
Mudar uma organização implica em despertar o desejo de mudança nos colaboradores que atuam dentro dela.
A mudança só acontece a partir do momento em que alguém consegue influenciar a percepção dos outros, por meio da ampliação da realidade perceptiva de cada um. Ampliando o campo perceptivo, as pessoas tendem a enxergar com clareza as situações de rigidez e engessamento organizacional, passando a atuarem criticamente em relação à organização e seu funcionamento.
3. Mudança de Comportamento
É o abandono de comportamentos antigos: como hábitos arraigados, estruturas rígidas, etc, na tentativa de desistir ou desaprender os comportamentos antigos em troca de novas posturas frente ao que é novo.
A mudança de comportamento implica em: renúncias, perdas, novas adaptações, tolerâncias e a compreensão, etc.
A mudança de comportamento é de extrema importância, pois implica em expor algo que já foi decidido internamente, isto é, comunicar ao grupo aquilo que foi aprendido e realizado no intuito de levar os demais à reflexão.
Enquanto o novo comportamento não se manisfesta não se pode dizer que houve mudança. No contexto das organizações esta fase só se consolida por meio da implementação das ações, sendo preciso a ajuda de alguém externo ao processo.
Esse agente externo tem a função de viabilizar o processo de mudança tanto para o indivíduo quanto para a organização, no momento em que novas percepções surgem. Ao ter consciência do caminho, as chances de alcançarem esse novo estado são maiores.
4. Fixação de Novo Comportamento
Quando a organização chega nessa etapa, ela tende a se auto renovar, perdendo então o medo de mudar.
Qualquer processo de mudança é lento. as pessoas devem acreditar quais serão os ganhos que o processo de mudança beneficiará todos os envolvidos. Só se pode afirmar que houve mudanças, a partir do momento em que os membros da organização transpõem suas barreiras individuais e adotam novos hábitos.
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