sábado, 31 de outubro de 2015

As Características do Indivíduo



Mostrar como é possível caracterizar o resultado da história do indivíduo

Pensamentos Matinais

Sinto uma estranha dor de estômago; já uma vez, quando experimentei sensação igual, estava com fome.. Portanto, devo estar com fome. Quem está com fome deve comer alguma coisa. Quem precisa comer alguma coisa apressadamente deve procura algo que possa ser preparado e servido em instantes. Penso no bar que está perto e nas seguintes possibilidades:

1. Leite: - Não. Muito sem gosto.
2. Guaraná: - Não. Não mata a fome.
3. Cerveja: - Não. Faz mal logo de manhã.
4. Pinga: - Não. Não sou bebum cara!
5. Milk-shake: - Sim. Bom gosto, mata a fome e não causa mal.

Peço. O garçom traz. Está geladinho. Bebo tudinho.
Não tenho dinheiro para pagar. Penso em algumas possibilidades:

1. Sair correndo: - Não. Dá muito na cara.
2. Esperar a distração: - Não. Não tenho tempo pra isso.
3. Pendurar a conta para o dia seguinte: - Não. Não tenho essa cara de pau.
4. Pedir para um colega pagar: - Não. Tenho vergonha.

Ah! Chegou o Celso que me deve 3 reais, trazendo a solução do problema.

Essa pequena história ilustra alguns aspectos relevantes relacionados à personalidade que são:



Necessidade: um déficit ou a manifestação de um desequilíbrio interno do indivíduo. Pode ser satisfeita,frustada (permanecer no organismo) ou compensada (transferida para outro objeto). A necessidade surge quando se rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio.

Abraham Maslow, psicólogo americano, classifica as necessidades em primárias (fisiológicas e de segurança) e secundárias (sociais, de estima e de auto-realização). Segundo o autor, há uma hierarquia de necessidades: as pessoas procurarão primeiro satisfazer as necessidades básicas (alimento, habitação) antes de outras de ordem mais elevada. Esta hierarquia compreende as seguintes categorias:




Conhecimento: representa aquilo que as pessoas sabem a respeito de si mesmas e sobre o ambiente que as rodeia. O conhecimento é profundamente influenciado pelo ambiente físico e social, pela estrutura e processos fisiológicos e pelas necessidades e experiências anteriores de cada ser humano. A experiência faz parte desse grupo, pois é o conhecimento estruturado através da observação e prática.
O conjunto de conhecimentos é resultante de processos de aprendizagem que ocorrem através do tempo. Ele se modifica permanentemente e gera mudanças no comportamento do indivíduo.

A modo de ilustração, considere a seguinte afirmação:

Quando Alice voltava do shopping com um balão, a freada de um carro a assustou e o balão escapou da sua mão em direção ao céu.

Para analisar o conteúdo desta afirmação, é preciso uma ampla gama de conhecimentos. Eles permitem fazer uma série de deduções. Pode-se supor, por exemplo, que Alice é uma criança, que no shopping há vendedores de balão, que Alice caminhava na rua, que estava desatenta, que a freada de um carro pode produzir barulho, que havia um cordão segurando o balão, que o balão é mais leve que o ar etc. etc.
Em suma, é incrível a quantidade de conhecimentos que as pessoas utilizam em cada instante das suas vidas.

Habilidade: facilidade para utilizar as capacidades. Manifesta-se através de ações executadas a partir do conhecimento que o indivíduo possui por já ter vivido situações similares. . À medida que se pratica ou enfrenta repetidamente uma determinada situação, a resposta que a pessoa emite vai se incorporando ao sistema cognitivo.

Além de incorporar a resposta, o indivíduo pode incorporar o método utilizado para emitir a resposta. Dessa forma, ele terá adquirido uma outra habilidade que poderá utilizar para enfrentar situações diversas.
Quando se desenvolve uma habilidade, acrescenta-se algo novo ao sistema psicológico. Uma habilidade é composta de reações condicionadas, memorizações e respostas selecionadas. Porém, esse conjunto imprime características próprias e inconfundíveis à mesma habilidade.


            

Um exemplo que ilustra esta situação é o caso do jogador de xadrez. Quando este inicia a prática do jogo, terá de aprender como se movimenta cada peça e o objetivo do jogo (aquisição de conhecimento). A prática permanente do xadrez fará que armazene uma série de estratégias (sequências de conhecimentos) que o torna um hábil jogador. Entretanto, o método que ele utilizou para descobrir aquelas sequências poderá ser empregado em outras situações que não o xadrez, podendo, por exemplo, torná-lo um hábil estrategista.

Valores: entendidos como um conjunto de crenças, preferências, aversões, predisposições internas e julgamentos que caracterizam a visão de mundo do indivíduo. Constituem-se em um dos aspectos culturais que mais contribuem para o desenvolvimento das características individuais.
Os valores apresentam-se organizados em uma hierarquia diferenciada para cada indivíduo; haverá valores prioritários em relação aos outros.
Podem ser agrupados nas seguintes categorias: existenciais, estéticos, intelectuais, moriais e éticos, religiosos. Servirão à pessoa como orientação na busca por seu objetivo.




Um exemplo para ilustrar a hierarquia de valores é o caso dos Sobreviventes dos Andes. Trata-se de um time de futebol que quando viaja para participar de um torneio, o avião que os transportava caiu na Cordilheira dos Andes. Os sobreviventes permaneceram isolados durante um longo período. O lugar onde ficaram era inacessível e as condições climáticas bastante rigorosas. Inicialmente, para sobreviver, o grupo consumiu os alimentos que pôde encontrar nos destroços do avião. Quando estes alimentos acabaram, passaram por um período de abstinência alimentar, estimulados principalmente, pelos valores morais e religiosos. À medida que o tempo passava, a fome aumentava e a hierarquia de valores foi se modificando. Os valores existenciais e intelectuais foram, gradativamente, ocupando uma posição superior. O resultado final foi a prática de antropofagia. A questão da sobrevivência inverteu radicalmente os valores.
Há que destacar neste caso que, uma vez resgatados da Cordilheira e de volta ao convívio com a sociedade, houve um retorno à hierarquia anterior, embora com algumas modificações, sobretudo pelo reforço dos valores religiosos.

       
        

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Formação da Personalidade


Compreender que o comportamento do indivíduo é fruto da sua própria história 

Um fabricante de calçados enviou dois vendedores para uma região subdesenvolvida, a fim de avaliar as possibilidades de vendas.
O primeiro, após alguns dias de pesquisa, telegrafou:
- Mercado péssimo. Todos andam descalços.
O segundo, com idêntico levantamento, informou:
- Mercado promissor. Ninguém tem sapatos.
(Simonetti, 1993.)

É fácil reconhecer qual dos dois é um empreendedor.
Para se entender quais são as pessoas empreendedoras e a forma como se comportam, é importante conhecer alguns aspectos focalizados na Psicologia.
Inicialmente, é necessário aprender sobre a formação da personalidade.

Personalidade: é o conjunto de características psicológicas relativamente estáveis que influenciam a maneira pela qual o indivíduo interage com seu ambiente.

Assim, a forma como as pessoas se comportam e se relacionam com outras pessoas, objetos e situações depende das características da personalidade.
A formação da personalidade se dá a partir dos fatores hereditários que fazem parte do indivíduo desde a sua concepção. A eles acrescentam-se características construídas a partir das diferentes situações que os indivíduos vivenciam.

A relação do desenvolvimento do corpo e a personalidade

Da mesma maneira como o corpo humano desenvolve uma série de características físicas na sua evolução, a personalidade também. Tudo o que ocorre na vida de um indivíduo, desde o seu nascimento, influencia, em maior ou menor grau, a construção de características da personalidade. Por este motivo, costuma-se dizer que as pessoas são o resultado de sua história.
Fisicamente, o indivíduo se mantém e evolui na medida em que satisfaz suas necessidades fisiológicas. As pessoas comem ou bebem toda vez que o organismo manifesta uma necessidade de alimento ou líquido. Isto ocorre sempre que existe um déficit de substâncias em relação à demanda do organismo.
Portanto, as pessoas se desenvolvem fisicamente impulsionadas pela necessidade de satisfazer as exigências orgânicas (desequilíbrios).
Do ponto de vista psíquico, as pessoas se comportam da mesma forma: são impulsionadas por desequilíbrios relacionados a necessidades de ordem psicológica.

Como a personalidade começa a se formar

Nos primeiros dias de vida, o bebê busca a mãe para satisfazer a sua fome, uma necessidade fisiológica. Porém, toda vez que a mãe alimenta seu filho, vai desenvolvendo com ele uma relação afetiva que fará com que o bebê busque na mãe não somente o alimento mas também o complemento afetivo. O bebê está começando a desenvolver necessidades psicológicas que irão, no futuro, confirmar sua personalidade.
Por esta razão, os primeiros anos são decisivos para a vida psicológica do indivíduo. Nestes anos, serão formadas as principais características psíquicas a partir da relação da criança com os pais, objetos e, em geral, com o seu meio.
Particularmente, a relação com a mãe é de vital importância. A qualidade desta relação será determinante para a saúde mental do futuro adulto.





Nesta ilustração, a caixa d'água representa a criança, e o reservatório, a mãe. O mecanismo de controle do sistema (boia e torneira) identifica o meio de comunicação entre mãe e filho. A relação entre os dois é estabelecida toda vez que o nível da caixa d'água desce o suficiente para acionar a torneira. Na vida real, isto acontecerá sempre que a criança sentir fome, sede ou necessidade de afeto, segurança, atenção etc.







A resposta do sistema será abastecer a quantidade de água suficiente para atingir o nível normal estabelecido. No caso ideal, a mãe irá atender seu filho até este se mostrar satisfeito física e psicologicamente.
Como no caso dos mecanismos físicos, os mecanismos de relação entre os humanos não são perfeitos. Se o sistema de controle fosse defeituoso, poderia acontecer, por exemplo, que o nível de água permanente na caixa fosse ínfimo ou que, quando acionado, alimentasse água demais e ultrapassasse a capacidade da caixa. No dia-a-dia, deparamo-nos, muitas vezes, com um defeituoso sistema de satisfação de nossas necessidades. Isso pode trazer consequências severas na formação de nossa personalidade ou pode nos fazer enxergar outras oportunidades que antes não percebíamos. Depende da situação.

"Uma outra lição que tirei dos cursos de sobrevivência na selva foi uma percepção mais aguçada. Após três dias quase sem se alimentar, comecei a ver uns coquinhos enterrados parcialmente, cujas fibras das cascas tinham a cor da terra onde se encontravam. Eram os verdadeiros camaleões vegetais. Eles não seriam normalmente notados, mas com a fome que estava, eu os via sem a menor dificuldade.
Normalmente, não somos conscientes das oportunidades, porém as percebemos quando temos uma real necessidade".

Em definitivo, o comportamento do indivíduo estará sempre pautado pela satisfação das suas necessidades. Por isso, a forma como se constroem essas necessidades. Por isso, a forma como se constroem essas necessidades também será determinante.
      
          


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Auto-realização


"Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores. É a própria realização do ser".

Resgatar o potencial auto-realizador, possibilitando mais harmonia

Todos nós desejamos ser felizes, e, para muitos de nós, a felicidade parece estar tão longe.

Aprendemos que a felicidade é algo que está fora de nós, acontece em raros momentos, e assim como chegou, desaparece rapidamente.
A felicidade aparece com várias caras: quando você se sente amado, quando recebe o presente tão esperado, quando você realiza com sucesso algo que tanto desejou e no qual tanto investiu.
Há aqueles dias em que tudo dá certo: você acorda já se sentindo bem com seu corpo e aparência. O café da manhã está saboroso, você encontra um amigo querido, seu cachorro abana o rabo para você. Como é bom viver essas sensações!!
Mas será que a felicidade precisa estar restrita a pequenos momentos ou pode ser um estilo de vida?

Alcançar felicidade inclui aprender a construir sua auto-estima 

É preciso aprender que a felicidade não é algo que depende apenas de acontecimentos na sua vida; é muito mais um jeito de "estar" na vida.
Buscar felicidade significa tomar uma forte decisão sobre você ter direito à felicidade.
Se os acontecimentos do seu passado o atrapalham, você pode tomar novas decisões.
Os efeitos da infância permanecem conosco muito tempo, depois de nos tornamos adultos, mas temos a capacidade de reavaliar e buscar novos caminhos.
Não há outra forma de passar do descontentamento para a felicidade sem nos convencermos de que temos o direito a ser felizes. 
A felicidade é um direito humano. Nós a merecemos e podemos buscá-la e, assim, estarmo-nos libertando, expandindo nossas possibilidades.
    

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Empregabilidade: O Desafio do Fim do Emprego


"O que cria um verdadeiro empreendedor é a sua competência para intuir, imaginar, farejar um novo negócio. É necessário saber o que as pessoas vão precisar, antes que elas mesmas saibam".
Roberto Shinyashiki

Propiciar informações e debates sobre a importância do indivíduo empregar-se a si mesmo, desenvolvendo novas habilidades

Como anda o seu Patrimônio Profissional? Você já se fez essa importante pergunta?
Responder a essa pergunta pode significar o seu futuro sucesso ou fracasso na vida profissional.
Mudanças se processaram e outras virão com certeza, entre elas o engajamento e a redução de quadros.
Segundo peritos, estamos vivendo um momento tão ou mais significativo quanto a Revolução Industrial. Está havendo uma grande inversão na ordem até então estabelecida. Estamos por presenciar o fim do emprego.

O que isso significa? Quais são as consequências? Será um problema social?

Muito mais do que isso, será um problema existencial. O indivíduo será demitido não por incompetência, mas porque a sua função deixou de existir. O que ele sabia fazer, e o que fez durante quinze ou vinte anos, não existe mais.
Hoje nas metalúrgicas da Europa, já não existe mais a função de soldador. Os robôs fazem isto. Mais próximo de nós, o Brasil, após várias demissões, ainda tem 600 mil bancários e este número será reduzido, em um ano, a 200 mil. A automação vai substituir o Caixa, e esta função vai deixar de existir. E quantas outras profissões virão no seguimento e não existirão mais?      
Mais do que posição, título e cargo, sua empregabilidade representa seu bem mais valioso.

O que é empregabilidade?

É o conjunto das suas habilidades, conhecimentos e capacitações que determinará se você será mantido na organização ou terá de buscar oportunidades fora. É aprimorar os seus talentos.
O fenômeno é mundial. A revista Fortune diz que o profissional do novo século será o Gerente de Projeto - aquele que traduz em ação as atuações dos demais funcionários da empresa.
Conceitos como função, atividades e resultados são a chave da moderna empregabilidade. Hoje, o mercado tem de ser olhado pelo profissional como um conjunto de oportunidades de trabalho.
Terá mais oportunidade aquele que tiver coragem de empresariar a sim mesmo, de vender sua competência, de investir em cursos de atualização, na sua própria reciclagem.

         
    

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Nova Mentalidade Empresarial


"A necessidade de mostrar-se empregável assola indistintamente profissionais de mercados locais e internacionais".
Paul Dinsmore

Conhecer as novas necessidades do contexto atual, facilitando a sua inserção no mesmo

Até pouco tempo atrás, ter sucesso profissional significava ocupar espaço no mercado de trabalho com bons resultados.
A partir daí, tudo que precisava ser feito era preservar o sucesso obtido, usando as mesmas estratégias, respaldas pelos mesmos padrões e caminhando sempre na mesma direção. Estabilidade e segurança eram as palavras de ordem.
Existia um vínculo quase matrimonial entre o indivíduo e a organização. Era o tempo em que quantidade prevalecia sobre qualidade.
As mudanças eram muito lentas, havia tempo suficiente para corrigir as rotas e era até mesmo possível administrar sem planejamento.

As mudanças chegaram e muito rápidas

Usar sempre as mesmas estratégias já não funciona. Manter rigidamente os mesmos padrões é se pôr em risco. Andar sempre na mesma direção, quando o rumo precisa ser corrigido, leva ao fracasso.
Em lugar de estabilidade, a palavra que se impõe é inovação; em lugar de segurança, impõe-se a ousadia.
Já não se pode mais acreditar na forma de motivação dos funcionários obtida através do medo ou por sentimento de lealdade à organização.
Os recursos humanos, e não o capital físico e financeiro, constituem as vantagens competitivas das organizações , e a gerência deve investir o máximo na preparação de trabalhadores altamente especializados.
A intuição está tornando-se cada vez mais valiosa, pois há uma abundância de dados, e o julgamento é necessário no discernimento entre opções concorrentes.
Os estilos de administração participativa tornam-se cada vez mais importantes, desenvolvendo-se em um novo ideal de autogerenciamento: empregados que têm maior responsabilidade e iniciativa, monitorando o seu próprio trabalho.

Neste estilo de administrar, pressupõe-se que as pessoas desejam:

  • Trabalhar com pessoas que as tratem com respeito;
  • Fazer um trabalho interessante;
  • Ter a oportunidade de desenvolver as suas habilidades;
  • Ser reconhecidas por um bom trabalho;
  • Ter uma oportunidade de pensar por elas mesmas;
  • Sentir-se bem informadas sobre o que está acontecendo;
  • Trabalhar em um ambiente que apresente desafios;
  • Ter a oportunidade de ver resultados do seu trabalho;
  • Trabalhar para um gerente eficiente.

Em um lugar de competição, a nova ética é cooperação.

Para a nova mentalidade empresarial, o trabalho não significa apenas sobrevivência. É principalmente um processo de auto-realização; por isso, trabalhar é também prazer.
  
             

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Liderança


"Se você não melhora o que está ao seu alcance, nunca vai melhorar o que não está". 

Refletir sobre o potencial de liderança e os mecanismos sabotadores

O que faz uma pessoa ser líder?

O líder é aquele que se mantêm atento a cada um dos dos seus colaboradores, favorecendo o equilíbrio entre as necessidades individuais e as exigências da tarefa. Ele sabe ouvir e leva em conta o que ouve.
O líder tem a capacidade de contagiar os seus colaboradores com a execução da tarefa, através da qual atingirão uma meta desejada.
Sua comunicação é direta, a informação é clara, ele incentiva um debate interno construtivo e tem fascínio por novas ideias. Ser questionado não o assusta; ao contrário, o estimula a pensar.
O líder não teme o desconhecido e sente-se muito motivado diante de novos caminhos. As dificuldades que surgem são vividas como desafios, não como obstáculos e, desta forma, ele entra em contato e conhece a sua força.
Ele tem visão, está sempre atento ao futuro. Por isso, o líder tem a capacidade de perceber e intuir onde estão as novas oportunidades e, colocando a sua ação, as transforma em realidade.
Para o líder o trabalho é apaixonante, porque é, antes de mais nada, um caminho para a auto-realização e, por isso, ele trabalha com prazer.
Ele não vê o outro como um adversário, mas, como um estímulo e motivação para superar as suas limitações. Flexibilidade é uma das suas características marcantes e não hesita em ser flexível para junto com o grupo, atingir os objetivos.
O bom líder é íntegro, lida sempre com a verdade e procura manter um elevado nível de ética onde quer que esteja.
O líder está sempre em busca de crescimento, estuda, desenvolve novas habilidades, tem um bom senso de realidade, e as suas decisões estão sempre baseadas no consenso.
Com estas posturas diante de si mesmo, dos seus colaboradores e do mundo, o bom líder é alguém que contribui para ambientes harmoniosos, pessoas realizadas e produtivas e, portanto, para um mundo melhor!

É possível desenvolvermos habilidades de um líder?

Sim, desde que nos dediquemos a isto. De que jeito? Exercitando, praticando no seu dia-a-dia: na escola, na família, com os amigos, no trabalho.
Você pode começar por observar alguém das suas relações que você considere um líder e prestar atenção na postura dele, como ele se relaciona, toma decisões, resolve conflitos, reconhece e valoriza o outro, enfim, deixe a sua criança aprender com alguém que já sabe ser um líder legal.     

         

domingo, 25 de outubro de 2015

Inovação


"A questão urgente da nossa época é se fazemos da mudança uma amiga ou, ao invés, uma inimiga".
Bill Clinton

Avaliar os benefícios da mudança, fazendo da mesma uma aliada

É muito fácil sugerir mudanças quando se referem a situações alheias e à vida do outro. Mas quando diz respeito as nossas próprias mudanças, ao experimentarmos novas posturas, parece que tudo se complica.

Por que mudar e inovar nos assusta?

Temos tendência a acomodação; não queremos ter o trabalho de viver cada segundo como uma situação única, que merece respostas únicas da nossa parte. Além disso, tememos abandonar o já conhecido, enfrentando o temeroso desconhecido. Por isso, criamos padrões repetitivos de conduta, usando sempre as mesmas estratégias, não importando se as situações são diferentes.
Mudanças fazem parte da dinâmica da vida, tanto pessoal como profissional e, hoje a tendência é que as mudanças se tornem mais frequentes e intensas. E tudo que precisamos fazer é torná-las nossas aliadas em vez de resistirmos a elas.

Toda mudança implica perdas e ganhos

É irreal pensar que mudar é só perder; é irreal pensar que mudar é só ganhar.
Quando você passou da infância para a adolescência, você perdeu a condição de criança e ganhou a condição de adolescente.
Quando você começou a namorar, você perdeu a condição de descomprometido e ganhou a condição de comprometido.
Quando você entrou no Ensino Médio, você perdeu a condição de aluno de 1º grau e ganhou a condição de aluno do 2º grau e assim por diante ...
À medida que você desempenha determinado papel e determinada função, isso acaba se constituindo na sua auto-imagem. E quando tanto o papel quanto a função são alterados, você fica como em crise de identidade.
O que vai lhe dar tranquilidade diante da mudança é ter clareza de quem você é, quais são as suas qualidades, qual é o seu poder e qual é a sua força.
Se você parte do princípio de que você é a fonte da sua vida, as mudanças nada mais serão do que oportunidades de crescimento e evolução.
Como diz Heráclito, Nada há de permanente, exceto a mudança.

Como lidar com a mudança?

Para lidar com a mudança, é preciso coragem, porque implica você se reconhecer não apenas pelo que você faz, nem pela sua condição social, nem por seu trabalho, nem pelo o que os outros pensam de você, mas ver-se além disto, ver a sua solidez interna, ver que você é muito mais do que papéis desempenhados.
É preciso que você esteja disposto a abandonar as coisas antigas que não funcionam: pensamentos, atitudes, sentimentos e condutas.
É importante que você seja inovador, pois alguém o será e você apenas será levado pela mudança feita por outra pessoa.
Você merece estar preparado quando os desafios e as mudanças chegarem.
E como diz Roberto Shinyashiki: inicie o processo de mudança por você. Essa é a maior de todas as revoluções possíveis.
      
     

sábado, 24 de outubro de 2015

Autonomia


"A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo".
Peter Drucker


Proporcionar ao indivíduo entrar em contato com seu poder de criar a própria realidade

Desde que nascemos, já recebemos papéis para desempenhar: menino(a); brasileiro(a), técnico(a), advogado(a), médico(a) etc., e acabamos misturando tudo, não sabendo mais que é o ator. É fundamental não perdermos a consciência da nossa individualidade, percebendo que agimos em determinados momentos com os nossos papéis: filho(a), irmão(ã), amigo(a), estudante. Mas o ator é muito mais do que isto.
Conhecer bem a sua "casa interior", sentir que ela é o seu "porto", que você pode ir e vir com liberdade para desempenhar seus papéis quando necessário, é fundamental para você manter contato consigo mesmo, independentemente de tudo mais.
Este ir e vir consciente o fortalece cada vez mais, e o inverso acontece quando você entra e sai, sem saber quando está saindo, quando está entrando, vivendo dessa forma desorganizadamente. 

Onde há poder, há ordem; onde há fraqueza, há caos.

Os conceitos de dependência e independência têm estado presentes nas frequentes discussões sobre a maneira mais saudável de o indivíduo estar em relação ao outro.
Chega-se à conclusão que a dependência impede que o indivíduo desenvolva as suas capacidades como um todo e entre em contato com a sua força. A independência, por sua vez, é irreal, pois necessitamos do outro como fonte de estimulo para o nosso equilíbrio e crescimento emocional.
Hoje sugere-se que a verdadeira relação entre as pessoas, na qual se torna possível suprir muitas necessidades psicológicas, é a interdependência.

No que se constitui a interdependência?

Na complementaridade, na soma de qualidades e limitações, em que duas pessoas, em um movimento de flexibilidade e saúde, amparam-se, respeitam-se, cuidam-se, admiram-se e crescem mutuamente.
Flexibilidade e saúde significam alternâncias de papéis, em que cada qual, em determinado momento, comparece, com seu potencial e a sua beleza única, construindo um terceiro espaço, chamado relação, cuja proposta maior é evoluir e ser feliz.

               

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Conflito e Negociação


"Todo problema traz em si a semente da sua solução".
Máxima Oriental

Desenvolver habilidades para negociar e resolver conflitos

Os conflitos costumam acontecer no nosso cotidiano, na família, no trabalho, na relação afetiva e com os amigos.
No que constitui um conflito? No choque de necessidades e valores pessoais entre as pessoas.
Há diversos níveis de conflitos, desde os mais leves e de fácil resolução até os mais complicados que geram tensão, agressão, rompimento e que necessitam de maturidade e estratégias para resolvê-los.
Levando-se em conta que vivemos constantemente em relações sociais, a habilidade em resolver conflitos é fundamental para uma convivência mais produtiva e harmoniosa.
Infelizmente, não nos ensinam as diversas formas possíveis de resolver conflitos. E saímos por aí despreparados, desinformados, acumulando conflitos não resolvidos, e com isso patrocinando nosso próprio mal-estar e infelicidade. O conflito mais difícil de ser resolvido é o conflito de valores, porque este inclui o que o indivíduo acredita.

O que ocasiona um conflito?

São as posturas individuais rígidas diante da situação conflitante. Se cada um se coloca de forma inflexível, priorizando a sua ideia como a única verdade, nunca haverá consenso nem a negociação.
Resolver um conflito significa não perder de vista o objetivo e direcionar todos os movimentos, ideias e criatividade em direção ao mesmo.
Negociação implica os participantes ouvirem uns aos outros, buscando o que pode ser utilizado para atingir o objetivo, flexibilizando sua postura individual (não necessariamente desacreditando no seu ponto de vista inicial) e, finalmente, construindo juntos uma terceira alternativa, atingindo dessa forma o objetivo original.
Todo ambiente, qualquer que seja, quando se torna palco de brigas internas, se enfraquece e diminui a sua capacidade de defender-se diante de algum adversário externo.
Em um conflito, a tendência é cada um achar que tem razão e toda a energia que poderia estar sendo produtiva e criativa é gasta apenas para derrubar os argumentos e posição contrários. Muitas vezes, uma das partes vence apenas por ser a mais forte, mas não necessariamente ser a melhor ideia, nem a mais criativa, nem a que vai gerar melhores resultados.
Aprender a resolver conflitos é estar disposto a rever seus próprios valores.

                

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Comunicação Efetiva


"Se você parte da ideia de que a equipe trabalha melhor se for pressionada, desista de ter uma boa comunicação: passarinho não canta enquanto o gato está olhando".
Júlio Ribeiro

Possibilitar uma forma efetiva de comunicação

Na biologia, não há espaço para estudar qualquer organismo isolado do seu meio ambiente. Um organismo, para sobreviver, precisa obter, além das substâncias necessárias ao seu metabolismo, as informações  corretas sobre o mundo que o cerca. Portanto, a comunicação e a possibilidade de existir caminham sempre juntas.
Os efeitos do ambiente chegam ao organismo em forma de instrução e estas são decodificadas da melhor maneira possível. Do mesmo jeito, as reações do organismo afetam diretamente o ambiente, ou seja, todo o tempo acontecem interações entre o organismo e o meio.
Podemos considerar que, no que se refere a seres humanos, essa interação é altamente complexa, porque ela não se dá somente com outros seres humanos, mas com todos os organismos existentes.

Interação entre as pessoas

Vamos enfocar a interação entre os seres humanos, na qual a comunicação é o grande veículo.
A comunicação pode ser verbal e não-verbal. Estudiosos afirmam que é impossível não se comunicar; até o silêncio é uma forma de comunicar que não se quer comunicar. E a comunicação não só transmite informação, mas, ao mesmo tempo, impõe um comportamento.
Em toda comunicação, há uma mensagem que transmite alguma informação. Isso pode ser considerado o conteúdo da comunicação, independentemente de ser falso ou verdadeiro. A este conteúdo, é dada uma forma para chegar até aquele que recebe a comunicação.
Os conflitos da comunicação se dão principalmente em função da forma da comunicação.

A comunicação é clara e flui continuamente quando o emissor envia um estímulo positivo e o receptor, da mesma forma positiva, envia a resposta.



               
Se você emite um estímulo positivo e a resposta é negativa, cabe a você a responsabilidade de entrar no convite da negatividade ou insistir na positividade.




Se você emitir um estímulo negativo, o outro poderá responder negativamente e ambos ficarão mal.


  

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Criatividade


"Ter uma ideia não é nada, até que você a realize".

Conectar com o potencial criativo que todos temos.

O indivíduo criativo hoje não é só aquele que imagina, que intui, mas aquele que, além de imaginar, tem a capacidade de dar utilidade à sua criação. 
Criatividade é criar o inesperado (função do hemisfério cerebral direito) e fazê-lo útil (hemisfério cerebral esquerdo).
Todos os seres humanos são potencialmente criadores e, por isso, criativos. E por que alguns têm mais acesso a esse recurso potencial e outros menos?
Existe uma chave fundamental para acessar essa porta chamada criatividade que, quando aberta, manifesta a sua genialidade atrelada à praticidade e que tantos benefícios podem trazer ao cotidiano e à vida do ser humano.

Essa chave chama-se sentir-se importante!

Quando o indivíduo sente-se importante, sente-se confiante e capaz, põe disponível, com entusiasmo e motivação, a sua criatividade.
Por sua vez, sentir-se não importante distância o indivíduo da sua competência e o seu repertório fica apenas parcialmente disponível, com pouco entusiasmo e com pouca motivação.

Orientações para melhorar a criatividade individual

  • Mantenha registro de suas ideias todo o tempo;
  • Mantenha-se atualizado em sua área;
  • Leia bastante dentro de áreas não diretamente relacionadas à sua área de interesse;
  • Evite seguir um padrão rígido na realização de coisas;
  • Seja aberto e receptivo às suas próprias ideias e às ideias dos outros;
  • Esteja alerta;
  • Envolva-se em hobbies criativos;
  • Melhore seu senso de humor e ria bastante;
  • Tenha coragem e autoconfiança.

Barreiras à criatividade


Ambientes muito críticos, autoritários bloqueiam a criatividade. Na prática, existem certas circunstâncias que reduzem ou sufocam a capacidade criativa dos indivíduos. 

Alguns dos principais bloqueios mentais são apresentados a seguir:

Bloqueios de Ordem Pessoal

  • Medo de errar;
  • Medo do fracasso;
  • Recusa em submeter a julgamento as próprias ideias;
  • Dependência excessiva dos outros;
  • Medo da crítica e de ser ridicularizado;
  • Avaliar as ideias muito rapidamente;
  • Mentalidade prática - ansiedade, impaciência, pressa de obter resultados.
  • Pensamento voltado as soluções;
  • Hábito;
  • Acomodação, estagnação.

Bloqueios Organizacionais


  • Resistência a novas ideias;
  • Motivação a menos;
  • Motivação a mais;
  • Superespecialização;
  • Falta de tempo;
  • Cobranças, competição em excesso;
  • Fixação funcional - dificuldade em visualizar outros usos;
  • Definição incorreta do problema;
  • Incapacidade de obter adesões.

De que forma um ambiente (uma empresa) pode favorecer para que o indivíduo se inspire e dê o melhor de si?


  • Melhorando as relações humanas;
  • Fortalecendo a comunicação;
  • Desenvolvendo e formando espírito de equipe;
  • Mantendo padrões éticos elevados  


     

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Relações Interpessoais


"O homem não teceu a rede da vida; é apenas um dos fios dela. O que quer que faça à rede, fará a si mesmo".
Cacique Norte Americano 1984


Perceber a importância do outro como fonte de estímulos e crescimento mútuos.

Em qualquer pessoa, na nossa dinâmica do dia-a-dia, ora predomina um estado do Eu, ora do outro.
Então, por que uma pessoa tem sucesso, é feliz, e outra não?
Porque cada um de nós cria uma representação do mundo gerada pela sua experiência anterior, pela sua história. 
Então, tudo o que acontece conosco é responsabilidade nossa; quando estamos bem, é porque estamos sabendo usar equilibradamente nossos estados do Eu na nossa relação com o outro. Quando estamos mal, é porque não estamos administrando com equilíbrio nossos estados.
Infelizmente, você foi ensinado a ver o outro como um adversário perigoso, diante do qual tem de se defender e se manter afastado. É verdade que existem pessoas não confiáveis, mas é perigoso generalizar e, com isso, impedir-se de confiar, interagir, compartilhar e crescer.
O seu aprendizado inicial sobre como se relacionar com as pessoas deu-se primeiramente no seu meio familiar. Foi vivendo e sentindo a sua relação com a família, foi observando como os adultos se relacionavam que você aprendeu e concluiu sobre o relacionamento com as pessoas.
Se a sua experiência foi favorável, na qual as relações eram de respeito, atenção, carinho, aceitação, provavelmente foi este o seu aprendizado e é esta a sua tendência de conduta em relação às pessoas. Por outro lado, se a sua experiência foi desfavorável, contendo desatenção, desrespeito, desamor, agressividade, provavelmente foi este o seu aprendizado e é este o seu padrão de conduta com relação às pessoas.

O que é relacionar-se bem?

  • Significa ver o outro como alguém que, mesmo com deficiências e limitações, é uma pessoa importante como você e o que mais deseja também é ser feliz.
  • É saber ouvir o outro. É saber escutá-lo enquanto ele fala, em vez de começar a julgar e construir o que você vai responder, porque, quando você faz isso, não está ouvindo o outro, mas os seus próprios pensamentos.
  • É estar receptivo a ver o outro como alguém que, mesmo diferente de você, tem muito a lhe ensinar.
  • É ser flexível, é estar disposto a rever seus conceitos, preconceitos, posturas, quando o que o outro argumenta faz sentido, e todos, inclusive você, vão se beneficiar com isto.
  • É saber colocar limites, dizer não de forma adequada sem desqualificar o outro, possibilitando o seu crescimento.   
  • É saber elogiar e reconhecer o outro na sua competência e no seu talento.
  • É saber perdoar e não se eleger como dono da verdade, como uma pessoa perfeita, mas sentir que perdoar é libertar-se do mal-estar, da mágoa e do ressentimento.
  • É fazer uma parceria com o outro, em que juntos, ouvindo-se, respeitando-se e admirando-se, possam crescer e evoluir.

Estar com alguém


  • Quando você busca estar com alguém ou com várias pessoas, esta busca é intuitiva, é uma maneira de suprir muitas das suas necessidades psicológicas.
  • Quando você está bem, você busca nas suas relações um complemento para o seu bem-estar, você busca pessoas que o tratem com o respeito e o afeto que você merece. Se você estiver mal, sentindo-se incapaz, inferior, não merecedor, terá a tendência de buscar nas relações o complemento para este mal-estar: desrespeito, desqualificação, agressividade.
  • E você deve estar se perguntando agora, "Mas eu faço isto comigo?". Na verdade você faz isto de forma inconsciente. Mas saiba que, quando se refere a comportamento, você não está condenado a ser o que não quer ser. Você tem a possibilidade de rever as suas formas de pensar, sentir e agir, experimentando novos caminhos.
  • Você é responsável pela sua vida também no que diz respeito às relações interpessoais. Geralmente, o que lhe acontece tem participação sua.
     
          
           

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Como eu me posiciono no mundo



"Se você sempre faz como sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve".

Conscientizar-se da forma como o indivíduo se coloca no cotidiano.

Quem sou eu?

Esta é uma pergunta que pouco nos fazemos, pois quase nada sabemos para respondê-la.
Os conceitos e as informações que se seguem irão ajudá-lo a começar a responder a esta questão.
A Análise Transacional (A.T.), criada pelo Dr. Eric Berne, psiquiatra canadense, estuda os estados do Eu - comportamentos demonstrados no relacionamento e que compõem a estrutura da personalidade.

Dentro de cada um de nós, existem três "personagens" chamados Criança, Adulto e Pai.

  


Criança - Genética, emoções, intuição, espontaneidade, necessidades básicas.
Esse estado do Eu predomina quando você faz alguma coisa de que gosta. 






Adulto - Racional, lógico, analista, contato com a realidade externa, informações.
Analisa a realidade e se posiciona diante dela. Esse estado do Eu predomina sobre os outros quando você faz as coisas que lhe convêm. Por volta dos dois anos, você começou a estruturar o estado do Eu Adulto.







Pai - Normas, regras, valores, condutas.
É um depósito de condutas, normas que você ouviu dos adultos. Esse estado do Eu predomina sobre outros quando você faz as coisas que devem ser feitas. Por volta dos sete anos, você começou a estruturar o estado do Eu Pai.   






Você vai ver agora como a sua estrutura interna se manifesta nas suas relações. É a análise funcional. Essas manifestações acontecem ora de forma positiva, ora de forma negativa, dependendo das suas experiências e dos seus aprendizados infantis.

Conceito e Expressões Identificadoras


Pai Crítico Positivo - Firmeza, ordem, controle, limites:
"Você deverá fazer isso até segunda-feira, senão, teremos problemas".

Pai Crítico Negativo - Preconceito, autoritarismo, desqualificação, humilhação:
"Vai já lavar a cara e mudar de roupa".

  



Pai Nutritivo Positivo - Apoio, proteção, compreensão, crescimento:
"Se você precisar, procure-me".

Pai Nutritivo Negativo - Superproteção, dependência, desqualificação:
"Coitado. Deixe que eu o ajude".
  





Adulto - Não se subdivide, porque seus sinais de conduta são sempre os mesmos. Ele é positivo quando é ético e negativo quando não é ético:
"Sinceramente, eu entendo que ..."  





Criança Adaptada Submissa Positiva - Adapta-se, submete-se a situações que fazem sentido, beneficiando-se com isso:
"Vou estudar, porque não quero ficar de recuperação".

Criança Adaptada Submissa Negativa - Adapta-se, submete-se a situações que fazem sentido, prejudicando-se com isso:
"Vou trabalhar, até me mandarem parar".




Criança Rebelde Positiva - Discorda, opõe-se, confronta como forma de preservação física e emocional:
"Eu não vou fazer isso, porque você está querendo abusar".

Criança Rebelde Negativa - Discorda, provoca, desafia, mesmo quando não faz sentido:
"Que me importa? Não tenho vontade".