domingo, 22 de novembro de 2015

Globalização e Integração Econômica




Destacar a importância das microempresas e pequenas empresas para o fortalecimento econômico de uma determinada região e destacar o contexto desse segmento na nova ordem econômica mundial globalizada

Nos últimos anos, uma nova ordem mundial começou a tomar corpo e tem como princípio básico a integração de grandes áreas geográficas. Assim, formaram-se grandes mercados. Entre as partes integrantes e interessadas no sucesso dessas iniciativas, podemos citar: os governos, instituições como bancos, que visam ao desenvolvimento dessas áreas, empresas e entidades não governamentais interessadas no fortalecimento dessas uniões, como, por exemplo o SEBRAE, Universidades, entre outros.
Na verdade, estamos chamando a sua atenção para uma mudança que se está verificando nos últimos anos em todo o mundo. Referimos ao caso da internacionalização dos mercados, mais conhecida como globalização. Simplificando: você já ouviu falar de exportações e importações, não é mesmo?
Exportações são os produtos que remetemos para o exterior, para outros países enquanto que importações são os produtos que compramos dos outros países.
Se você for hoje ao supermercado, encontrará vários produtos que são provenientes de outros países e que competem com os nossos, oferecendo qualidade e preço às vezes, mais interessantes que os dos nossos.
Hoje e cada vez mais, os produtos importados vão conviver com os produzidos no Brasil. Este fato tem sido destacado nos jornais e revistas como globalização da economia, ou seja, embora você deva considerar os gostos e preferências do local onde pretende abrir seu negócio, é bom prestar atenção ao que está ocorrendo no mundo.
O que vai fazer a diferença entre as empresas que concorrem no mercado é a habilidade de seus donos, a criatividade para enfrentar dificuldades e gerar oportunidades. 
Quando você pensar em abrir uma pequena empresa, lembre-se de que o fator regional poderá exercer uma tremenda influência no desenvolvimento do seu negócio.

Integração Econômica

Em 25 de março de 1991, foi assinado um acordo entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que criou o Mercosul, os países integrantes estavam seguindo a tendência da associação de países em blocos que já estava se consolidando no mundo desenvolvido.
Integrar economicamente significa eliminar barreiras ao vai e vem dos fatores de produção. Quer dizer, os produtos dos países membros podem circular livremente, como se não houvesse fronteiras geográficas. Dependendo do tipo de integração, até mesmo a mão-de-obra tem acolhida livre em qualquer país integrante.
A integração é um acordo político que objetiva vantagens comuns a todos e que podem ser resumidas da seguinte forma:

  • Especialização da economia de cada país envolvido. Cada país passa a se esmerar naquilo que pode fazer de melhor. O princípio básico é que é melhor fazer alguma coisa bem feita do que tentar abraçar o mundo sem ter condições.
  • Aumento da oferta das empresas por causa do aumento do mercado. O aumento do mercado é fundamental para se criar mais produção, mais renda, mais investimento, enfim, mais saúde econômica.

Em geral, para se chegar ao objetivo do mercado comum, algumas etapas devem ser vencidas. Estas etapas absorvem as anteriores e acrescentam mais alguma característica. As principais formas de integração econômica são as seguintes:


Zona de Preferência: Refere-se a criação e à adoção de incentivos ao comércio entre países que fazem fronteira ou estão geograficamente próximos. Entre os incentivos, destaca-se a redução de tarifas, que são as taxas cobradas sobre os produtos importados.

Zona de Livre Comércio: É um degrau a mais sobre o estágio anterior. Consiste na reunião de uns poucos países, na qual se elimina ou se reduz tremendamente as restrições comerciais relacionadas aos produtos da região em foco.

União Aduaneira: É uma evolução sobre a etapa anterior. Diferencia-se pelo fato de que os integrantes estabelecem uma tarifa comum à importação dos países que fazem parte do grupo.

Mercado Comum: Diferencia-se da fase anterior, pois permite a livre circulação de pessoas, bens e serviços.

União Econômica: Economicamente, diferencia-se do sistema anterior por também integrar as moedas dos países membros em uma única.

Integração Total: É o mais adiantado estágio de integração econômica e, conforme o nome está dizendo, elimina todas as barreiras políticas e econômicas. Constitui-se em um estágio de difícil assimilação por envolver tantos interesses. Mas, não é impossível.

A abertura da economia propicia um acirramento da concorrência entre as empresas. Como competir com empresas que detêm um poder de produção e qualidade muito superior ao das nossas, de menor porte? Afinal, não só as empresas dos países do Mercosul serão nossas concorrentes. Além dessas, a concorrência será mais difícil com aquelas representantes de países desenvolvidos, como é o caso dos EUA, dos países da Europa e de empresas, cuja matriz está sediada nos países componentes dos Tigres Asiáticos.
As empresas de pequeno porte no Brasil carecem de capital, não têm acesso aos avanços tecnológicos, e grande parte de seus proprietários não está preparada para enfrentar os novos desafios inerentes à abertura do mercado aos grupos estrangeiros.
Dentre os aspectos mais positivos da globalização, incluem-se as facilidades que o nosso empresário terá em adquirir de fornecedores estrangeiros os produtos necessários para a sua produção industrial, a um custo mais barato que os dos fornecedores locais.
Somente as empresas preparadas para competir neste novo cenário sobreviverão. Qualidade alta e preço baixo farão a grande diferença na hora do consumidor comprar. Quem não estiver ligado nessa nova ordem estará com seus dias contados.

  

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