Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer.
Essas organizações são diferenciadas e requerem de seus participantes determinada característica de personalidade.
Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam.
O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais - iniciado pela Teoria das Relações Humanas - para o das interações sociais.
Da mesma forma que os grupos sociais interagem entre si, também interagem entre si as organizações.
As organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao longo de quatro etapas:
1ª Etapa da Natureza
É a etapa inicial, na qual os fatores naturais, ou seja, os elementos da natureza, constituíam a base única de subsistência da humanidade. O papel do capital e do trabalho é irrelevante nessa etapa fa história da civilização.
2ª Etapa do Trabalho
A partir da natureza surge um fator perturbador que inicia a verdadeira revolução no desenvolvimento da humanidade. Os elementos da natureza passaram a ser transformados por meio do trabalho, que conquista rapidamente o primeiro plano entre os elementos que concorrem para a vida da humanidade.
3ª Etapa do Capital
É a terceira etapa na qual o capital prepondera sobre a natureza e o trabalho, tornando-se um dos fatores básicos da vida social.
4ª Etapa da Organização
A natureza, o trabalho e o capital se submetem à organização. A organização, sob uma forma rudimentar, já existia desde os primórdios da evolução humana (faraós, imperadores chineses etc) da mesma forma que o capital existira antes da fase capitalista, pois, desde quando surgiram os instrumentos de trabalho, o capital já existia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário