A partir da Teoria das Relações Humanas, todo o acervo de teorias psicológicas a respeito da motivação humana passou a ser aplicado dentro das organizações.
A motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou mais necessidades.
Daí o conceito de ciclo motivacional: o organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico (equilíbrio de forças psicológicas, segundo Lewin), até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade.
Essa necessidade provoca um estado de tensão em substituição ao estado de equilíbrio anterior. A tensão conduz a um comportamento ou ação para chegar a alguma forma de satisfação da necessidade. Se a necessidade é satisfeita, o organismo retorna a seu estado de equilíbrio anterior. A tensão conduz a um comportamento ou ação para chegar a alguma forma de satisfação da necessidade. Se a necessidade é satisfeita, o organismo retorna a seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo sobrevenha.
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Frustração e Compensação
A não realização de uma necessidade, resultante de bloqueio por alguma barreira, traz a ocorrência da frustração. Mas pode ocorrer a compensação, isto é, a transferência através da satisfação aplaca a necessidade. Desta forma, esta satisfação aplaca a necessidade mais importante e reduz ou evita a frustração.
O mais importante é que toda a necessidade não satisfeita interfere no comportamento.
Toda necessidade não satisfeita é motivadora de comportamento, sendo que uma necessidade não satisfeita, após algum tempo pode passar a ser motivo de frustração e por conseguinte pode levar a certas reações comportamentais a saber:
- Desorganização do comportamento;
- Agressividade;
- Reações emocionais;
- Alienação e apatia.
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