terça-feira, 15 de setembro de 2015

A História da Evolução da Administração Financeira

Quando a administração financeira passou a ser uma área específica de estudos, no inicio do século, enfatizavam-se os aspectos legais das fusões, a formação de novas empresas e os diferentes tipos de títulos que as empresas podiam emitir para levantar capital. Durante a época da Depressão, na década de 1930, a ênfase se deslocou para falências e concordatas, liquidez das empresas e regulamentação dos mercados de títulos. Ao longo da década de 1940 e inicio de 1950, continuou-se a ensinar finanças como uma disciplina descritiva, institucional, vista mais sob a ótica de alguém de fora da empresa do que de uma pessoa da administração. No final da década de 1950, entretanto, teve inicio um movimento rumo à ampliação da análise teórica e o foco da administração financeira se deslocou para as decisões administrativas concernentes à escolha de ativos e passivos, como o objetivo de maximizar o valor da empresa. O foco na avaliação continuou a vigorar na década de 1990, mas a análise se expandiu para incluir:

1. A inflação e seus efeitos sobre as decisões de negócios;
2. A desregulamentação das instituições financeiras e a tendência resultante, no sentido de grandes empresas de serviço financeiros amplamente diversificadas;
3. O grande aumento no uso de computadores, para análise e transferência eletrônica de informações;
4. A importância crescente dos mercados e das operações globais, é provável que as duas tendências mais importantes, na década de 1990, sejam a contínua globalização dos negócios e um aumento ainda maior na utilização da tecnologia da computação.

A Globalização dos Negócios 

Fatores que levaram a uma crescente globalização dos negócios:

  • Melhoria em transportes e comunicações, as quais reduziram os custos de expedição e tornaram o comércio internacional mais exequível.
  • A crescente força política dos consumidores, que desejam produtos de baixo custo e alta qualidade, o que tem ajudado a reduzir as barreiras ao comércio internacional que protegiam produtores domésticos ineficientes, de alto custo.
  • À medida que a tecnologia progredia, o custo de desenvolvimento de novos produtos aumentava, de modo que hoje são necessárias vendas de um maior número de unidades para que a empresa possa diluir seus custos fixos (salários, aluguéis, etc) e assim, tornar-se competitiva.
  • Em um mundo povoado por empresas multinacionais, capazes de transferir a produção para onde os custos sejam mais baixos, uma empresa cujas operações manufatureiras estejam restritas a um país não pode competir eficazmente, a menos que os custos, em seu país sede, sejam baixos. 

Devido a esses quatro fatores, a sobrevivência exige que a maioria das empresas fabricantes execute sua produção e suas vendas globalmente.        

                 

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