Administração é uma atividade essencialmente empírica. Ao administrarmos qualquer coisa, seja ela uma empresa ou nosso próprio tempo, estamos procurando formas de interagir com a realidade que nos cerca, na busca de determinados objetivos.
Para o estudo da Administração, interessa-nos prioritariamente a administração das organizações . Entendemos como organizações sistemas com:
Objetivos fixos ou metas a cumprir: garantir ganhos para o seu proprietário, prestar serviços médicos à comunidade, preservar a segurança nacional, fornecer ajuda espiritual etc;
Recursos materiais e não-materiais: dinheiro, instalações, know-how, máquinas, tecnologia etc;
Grupos de pessoas: cujos esforços são coordenados no sentido de se atingir os objetivos e metas determinadas, utilizando-se dos recursos existentes.
Hospitais, empresas, sindicatos, fundações, escolas, igrejas, partidos políticos, associações comunitárias, exército e o Estado são exemplos de organizações.
Em cada uma delas, a Administração tem a função de coordenar pessoas e recursos, com vistas a cumprir seus objetivos e metas.
Para cumprir estes objetivos, a Administração deve sempre atuar sobre a realidade circundante.
Se o administrar é construído sempre a partir da realidade que o cerca, podemos afirmar com segurança que diferentes realidades demandarão diferentes formas de se administrar.
Em tempo de férias podemos administrar nosso tempo com grau de folga e tolerância muito maior do que quando estamos no trabalho.
Da mesma forma, administrar uma empresa no começo do nosso século certamente era uma atividade bastante diferente da prática dos administradores de empresas de hoje.
Todo o conhecimento que possuímos hoje é fruto de uma mecânica cumulativa histórica e social, baseada na eliminação de explicações que deixam de ter validade e na incorporação de outras que passam a ter.
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